AO VENTO
Ao vento,
como palavra solta
ao acaso dos dias débeis,
a flâmula construída com restos
do tecido rasgado da minha veste surrada...
vai no sentido oposto
da consciência,
vai no mais enérgico
da hora trêmula.
É um pedido de trégua,
para suspiro de paz
na incongruência
desta vida.
É o aviso de breve
respirar profundo,
ajeitar de argumentos.
Juleni Andrade