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sexta-feira, 1 de junho de 2012
Cada um com seu naco
Cada um com seu naco
Carecia dividir o bendito pão
Ao invés de comê-lo sozinho
Desde o milagre da multiplicação
Abasteci minha adega de vinho
Um pai nosso e duas avemarias
Mudarão o percurso dos dias
Conheci os milagres da fé
Ordenando palavras ao léu
Mergulhando o pão no café
Servi a qualquer deus do céu
Engolindo os nacos sagrados
Ungindo de vinho os pecados
Nas letras dessa oração
Ao invés de escrever poesia
Comunguei o milagre da podridão
Orando os versos da heresia.
(Acrósticos 5,1-11)
Wasil Sacharuk
www.wasilsacharuk.com