Visualizações

sábado, 19 de março de 2011

SOMBRAS E SOBRAS

SOMBRAS E SOBRAS

As crises de abstinência
Misturam-se aos delírios
Em um oceano de vômito 

Tenho onde cair 
Mas, prefiro cair bêbado
E minha única luz é 
A luz do cinzeiro 

Deixa um pouco de creme
Cair na sua boca
Pegue todas as estrelas que puder
Dentro das minhas roupas

Fique quieta quando eu entrar
Grite na hora certa
Amor e ódio na mesma balança

Qual remédio faz a gente continuar?
Me bata com seu chicote, talvez funcione
Morda minha cabeça, devagar
Faça um redemoinho quando cansar.