Visualizações

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

MAL DE AMOR

MAL DE AMOR

O amor é como a brisa das manhãs douradas,
que chega de surpresa, a refrescar o dia.
O mundo fica belo, as nuvens perfumadas,
e o tempo perde tempo, aos olhos da alegria.

O amor é como a chuva fria nas calçadas,
que chega em tempestade, dor, melancolia.
O mundo fica cinza, as luas deformadas,
e o tempo pesa mais que a lágrima tardia.

O mal de amor é fogo, é ar, é terra e é água,
que juntos se modelam, esculpindo a mágoa,
mas quem pode viver sem essa flor letal?...

Que venham elementos, venha a natureza,
os ventos da paixão, os beijos e a certeza:
amar faz tanto bem, que chega a fazer mal.

Lílian Maial Nathan de Castro

Veja mais dos autores em: